domingo, 21 de julho de 2013

Um Poema Para Minha Bicicleta



Você que faz os meus olhos fecharem, e o vento bagunçar meus cabelos.
Faz da minha vida desengonçada, um tanto mais equilibrada.
Aqui na cidade longe do mar, Elvira é meu alento.
Amo até os calinhos da minha mão que ela deixa no final do passeio.
Você que se tornou uma caixinha onde guardo só boas sensações.
Você Elvira, verdinha tão linda que me enfia em ruas desconhecidas.
Vaga-lume na escuridão.
E em dias frios me esquenta.
Com o Yann Tiersen no som, e um verdinho na mão parece até cinema.
Ah Elvira, para as nuvens me guia.
Elvira, minha Elvirinha, você é a minha magrelinha.

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